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edição 64 | agosto de 2015

Entenda por que é seguro investir no Tesouro Direto


O Tesouro Direto, boa opção de investimento que não oferece riscos, rende mais que a Poupança e permite aplicações de valores baixos, de acordo com o perfil de cada investidor

Em tempos de turbulência na economia brasileira,  optar pelo investimento em aplicações de renda fixa é o caminho mais seguro para proteger e rentabilizar nosso dinheiro. Uma opção de aplicação que não oferece risco ao investidor é o Tesouro Direto.

“O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BM&FBOVESPA para a venda de títulos públicos federais às pessoas físicas. Permite aplicações de apenas R$ 30,00, já que possibilita a aquisição de frações de títulos”, explica o Superintendente do Instituto Mauá de Tecnologia, prof.  Francisco Olivieri.

Além de oferecer rentabilidade superior à da caderneta de poupança e de muitos títulos privados de renda fixa, o Tesouro Direto oferece liquidez diária e representa risco de mercado nulo, uma vez que é necessário que o Governo Federal “quebre” para que o investidor perca sua aplicação.

Outra vantagem é que a tributação pelo imposto sobre a renda é regressiva, ou seja, quanto maior o tempo de aplicação, menor a alíquota do tributo que será cobrada quando ocorrer o recebimento de juros ou no momento da venda do título.

Como proceder para aplicar no Tesouro Direto

Para aplicar no Tesouro Direto, é necessário:

  1.  ter uma conta corrente numa instituição financeira;
  2. escolher um agente custodiante, que poderá ser uma corretora de títulos e valores mobiliários ou uma instituição financeira, que pode ser a mesma onde o aplicador tem a conta corrente. Tudo dependerá de quanto esse agente vai cobrar de taxa de administração, já que ela varia de 0% a 2%;
  3. fazer o cadastro no agente custodiante escolhido para a obtenção de uma senha. Com ela, será possível realizar as operações desejadas: compra e venda de títulos e consulta a saldos.

Adquiridos os títulos, são registrados no CPF do aplicador  na BM&FBOVESPA, o que lhe dá segurança e liquidez.

Os custos de operação são dois:

  1. taxa de custódia dos títulos, cobrada pela BM&FBOVESPA e
  2. taxa de administração já mencionada.

“As operações de compra e venda podem ser realizadas todo dia, pela internet, a preços de mercado, ou seja, pelo valor do título num determinado momento. Isso implica perda de valor, caso o aplicador faça uma operação de resgate antecipado. Portanto, a aplicação deve ser bem planejada, para que não haja a necessidade de resgate antes do vencimento do papel. O crédito do resgate acontece, sempre, no dia útil após a operação”, explica o prof. Olivieri.


O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BM&FBOVESPA; oferece liquidez diária e representa risco de mercado nulo

O aplicador pode optar por papéis diferentes: títulos prefixados, indexados à taxa Selic ou à inflação (medida pelo IPCA) e, ainda,  pelo resgate dos juros no vencimento do título ou em períodos semestrais (se o título assim permitir).

“Para se ter uma ideia, em julho deste ano, uma LTN – Letra do Tesouro Nacional, pré-fixada, com resgate em 1.º.01.2018,  paga uma taxa de juros de 13,05% ao ano, bemsuperior ao rendimento de uma caderneta de poupança (6% ao ano mais variação da TR)”, observa o Superintendente.

Importante: ao se fazer uma opção de aplicação deve-se conhecer as modalidades dos títulos e em que situação ele deve ser adquirido.

  1. Títulos pré-fixados -  você sabe qual será a rentabilidade se o mantiver até a data de resgate. É útil para quem acredita que a rentabilidade será maior que a taxa Selic. Nessa modalidade, o aplicador poderá adquirir: Letras do Tesouro Nacional LTN) ou  Notas do Tesouro Nacional com juros semestrais (NTN-F);
  2. Títulos pós-fixados - a remuneração será feita com base na taxa Selic e a variação do IPCA, ou seja, parte da remuneração (taxa Selic) é conhecida e a variação do IPCA, somente quando apurada, numa data futura. Essa modalidade é adequada para o aplicador que acredita num crescimento da taxa de inflação. Podem ser adquiridas, nesse caso, uma Letra Financeira do tesouro (LFT), ou uma Nota do Tesouro Nacional indexada ao IPCA, com pagamento de juros semestrais (NTN-B) ou a sua modalidade com remuneração somente na data de resgate.

Otimize a rentabilidade de seu dinheiro e opte pelo melhor investimento de acordo com o seu perfil financeiro.

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